Em reunião com representantes da Águas Alta Floresta vereadores esclareceram dúvidas e fizeram cobranças

Em reunião com representantes da Águas Alta Floresta vereadores esclareceram dúvidas e fizeram cobranças

Foto: Lindomar Leal/Assessoria de Imprensa

A reunião com representantes da empresa Águas Alta Floresta, que é a concessionária responsável pelo abastecimento de água potável e a coleta de esgoto no município aconteceu na manhã de quinta-feira (27), na sala de reuniões da Câmara de Vereadores, e foi importante para que os legisladores apresentassem diversas demandas e fizessem vários questionamentos e várias cobranças.

Participaram da reunião os vereadores Emerson Sais Machado (MDB), presidente do Poder Legislativo, Luiz Carlos de Queiroz (MDB), Aparecida Scatambuli Sicuto (PSDB), Mequiel Zacarias Ferreira e Valdecir José dos Santos “Mendonça” (PSC). Representaram a concessionária os coordenadores José Carlos Sene, Emerson Caetano de Souza e o coordenador de operações da empresa no Estado, Guilherme Paladini de Souza.

Os principais questionamentos foram sobre a taxa de 90% de esgoto cobrada sobre o consumo da água, o mal cheiro em vários locais, inclusive na região central da cidade, a taxa de ligação e religação, os vazamentos na rede de distribuição e sobre os investimentos da empresa para a captação e distribuição de água para evitar o racionamento e atender a demanda tendo em vista a implantação de 18 novos loteamentos no município.

De acordo com os coordenadores, a empresa ainda não está preparada para atender a demanda de novos loteamentos, mas vai executar um plano de ação nos próximos dois anos (2019 e 2020) para chegar a 70% de cobertura em Alta Floresta.

Guilherme Paladini explicou que o Plano Municipal de Saneamento Básico, que está sendo elaborado pelo município, será fundamental para a empresa planejar os novos investimentos. “Tendo esse norte bem definido, com certeza serão feitos os investimentos e a gente vai conseguir plenamente atender a população com água e esgoto tratado durante o ano inteiro”, frisou.

O presidente da Câmara Municipal considerou a reunião positiva principalmente porque depois de várias tentativas o Poder Legislativo conseguiu esclarecer e cobrar da empresa questões como a redução da taxa de ligação e a taxa de religação que custa R$ 150,00, considerada muito alta por ele. Emerson Machado aproveitou a reunião para protocolar junto ao coordenador Guilherme Paladini o ofício nº318/2018 solicitando da empresa a criação de uma tarifa social de água e esgoto para famílias de baixa renda. “Trabalhei muito no projeto da isenção de IPTU e da taxa de iluminação para os aposentados e agora vamos propor um projeto que cria uma tarifa diferenciada para o aposentado, para o pensionista e famílias de baixa renda tanto no consumo de água quanto na taxa de esgoto. Já protocolamos o ofício para que a gente possa buscar esse benefício para as pessoas que mais precisam”, ressaltou Emerson Machado.

Autor da solicitação da reunião com os representantes da empresa, o vereador Luiz Carlos de Queiroz (MDB) considerou a reunião positiva. “Foi uma reunião muito boa, foram sanadas todas as dúvidas, fomos orientados naquilo que a gente também tinha dúvida”, disse ao comentar que a empresa descartou qualquer possiblidade de o mal cheiro existente em alguns bairros e no centro da cidade ser da rede de esgoto.

Sobre a cobrança de 90% de taxa de esgoto sobre o consumo de água, um dos principais assuntos da reunião, o vereador Luiz Carlos disse que será pauta de uma nova reunião com o prefeito Asiel Bezerra de Araújo. “Vamos ter uma reunião após as eleições com o prefeito para discutir melhor esse percentual e esse decreto”, ressaltou o vereador ao destacar também o acordo feito entre a empresa e a prefeitura para recuperar o asfalto danificado durante a manutenção na rede de distribuição de água e esgoto. “Ficou acordado que vai ser feito só quando não tiver outra alternativa, mas eles já estão arcando com responsabilidade em termos financeiros. É feito um levantamento através da secretaria de obras da metragem de pavimentação que vai ser usada para tapar o buraco e a empresa paga isso através de um boleto”, comentou.

LINDOMAR LEAL
Assessoria de Imprensa