Em reunião na Câmara Municipal, secretário Gilberto anuncia inauguração da UTI para novembro

Secretário de Estado de Saúde assegurou que ainda na primeira quinzena de novembro os 10 leitos de UTI do Hospital Regional de Alta Floresta estarão funcionando e unidade será entregue para a população
Em reunião na Câmara Municipal, secretário Gilberto anuncia inauguração da UTI para novembro

Foto por: Lindomar Leal/Assessoria de Imprensa

LINDOMAR LEAL
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal

Em reunião na manhã de sexta-feira (23.08) na Câmara Municipal, o secretário de Estado de saúde, Gilberto Figueiredo, assegurou que até a primeira quinzena de novembro deste ano serão inaugurados os 10 leitos da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional de Alta Floresta.

Durante a visita técnica feita juntamente com a Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o secretário disse que praticamente todos os equipamentos já foram adquiridos e informou que 95% da obra já está finalizada. Segundo ele, faltam alguns ajustes e correções do projeto que deverão ser feitos nos próximos 60 dias.

Já na Câmara Municipal, Gilberto disse para vereadores, secretários de saúde e gestores dos seis municípios que no dia primeiro de setembro a Secretaria de Estado de Saúde irá lançar o edital para contratação da equipe médica. Em relação à equipe de suporte – enfermeiros e técnicos de enfermagem – a SES já fez processo seletivo e o hospital começa as contratações a partir do dia 1º.

Em resposta às cobranças feitas pelos vereadores de Alta Floresta, o secretário Gilberto disse que tanto a construção de um novo hospital, quanto à terceirização do serviço de UTI são inviáveis. A primeira situação ele classificou como complexa e explicou que exigiria muito recurso para o seu funcionamento. “Às vezes o mais difícil não é construir um hospital, o mais difícil é fazer o hospital funcionar”, disse.

Sobre a UTI privada o secretário Gilberto disse que para o Estado contratar o serviço é preciso que a unidade esteja regulada respeitando todas as normas vigentes no país, ter recurso para manter o funcionamento e da boa vontade política para implantar a parceria. “Não podemos contratar um serviço de algo que está interditado. Então esse é o fator, aqui não tem UTI que está em condição regular para o Estado poder contratualizar, começa por aí”, afirmou.

Outra dificuldade seria com as condições financeiras para pagar o aluguel, o que giraria nas contas do secretário em torno de R$ 1.800,00 a R$ 2.000,00 a diária de um leito de UTI.

O terceiro ingrediente é a decisão política. “Tem condição técnica, tem dinheiro, basta o governo ter decisão política de fazer. Nós trabalhamos muito subsidiando o governo naquilo que é informação técnica. Porque precisa da decisão política, porque nós temos uma cesta de necessidades no Estado, tem gente que já tem UTI e quer mais UTI e tem lugar que se quer tem um leito de UTI, é um vazio assistencial que não tem hospital regional, não tem hospital municipal e o governo também precisa olhar para esses aspectos e aí entra toda uma análise técnica feita pela nossa equipe pra isso”, disse ao descarta a possiblidade de uma parceira do Estado com instituição privada uma vez que a UTI do Hospital Regional será inaugurada em novembro.

Gilberto também descartou a implantação de um Centro de Hemodiálise por não haver demanda na região. “Um centro de hemodiálise requer no mínimo 50 pacientes, aqui na região tem 20, em Alta Floresta tem 3, então, nós não temos condições, ainda, de criar um centro de hemodiálise. O investimento é substancial. Dentro do portfólio das prioridades não está no primeiro lugar da nossa prioridade, então, não vou criar expectativa”, afirmou.

Outra novidade aplaudida pelas autoridades da região foi o anúncio de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para a ampliação da enfermaria do Hospital Regional. O secretário assegurou o recurso depois de ouvir do vereador Marcos Menin que os Amigos do Hospital têm em caixa o mesmo valor e o recurso seria para a ampliação do setor de enfermaria. “Se for para nós ampliarmos o número de enfermaria desse hospital, mesmo sem ter falado com o Governador, eu coloco outros R$ 500 mil para fazermos isso”, afirmou.

Participaram da reunião vereadores e secretários de saúde de Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde e Paranaíta. Além do prefeito de Alta Floresta, Asiel Bezerra de Araújo, e das prefeitas Beatriz de Fátima Sueck Lemes, de Nova Monte Verde, e Carmelinda Leal Martines, de Carlinda.

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Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal