Promotor de Justiça enaltece a Semana Municipal pela Não Violência Contra a Mulher

Promotor de Justiça enaltece a Semana Municipal pela Não Violência Contra a Mulher

Foto por: Lindomar Leal / Assessoria de Imprensa

O promotor de justiça Daniel Luiz dos Santos, da 1ª Promotoria Criminal da Comarca de Alta Floresta, agradeceu a Câmara Municipal pela iniciativa de lançar oficialmente a Semana Municipal pela Não Violência Contra a Mulher. O evento aconteceu na manhã de quinta-feira (25.11) e contou com a presença dos parceiros envolvidos nesta ação de sensibilização e reflexão sobre a violência contra a mulher.

"Não poderia deixar de expressar o meu contentamento a minha felicidade em ver a pujança desse evento, em ver tantas mulheres aqui reunidas, nos dá a perceber que aqui em Alta Floresta há um envolvimento das pessoas nessa luta que pra nós é tão importante relacionada aos diretos das mulheres contra a violência", disse.

O promotor também relatou a sua preocupação com o aumento dos casos de violência contra a mulher em Alta Floresta.

"Ainda em Alta Floresta são muitas as mulheres que diariamente, semanalmente, são espancadas, são ameaçadas, são chutadas, são agredidas, são obrigadas a ter relação sexual contra sua vontade, são presas em sua própria residência, são obrigadas a conviver com alguém que ela já não ama porque já não tem mais para onde ir. Essas situações nos preocupam, nos revoltam nos inúmeros processos que chegam à nossa mesa, inclusive, muitos deles já prescritos sem haver uma resposta estatal suficiente, mas não podemos perder a esperança que se move em direção a ação e que traz mudanças reais na nossa sociedade", frisou.

Doutor Daniel também reforçou o pedido feito por outras lideranças e autoridades persentes no evento para a implantação de uma casa de apoio que atenda as mulheres vítimas de agressão e ressaltou a importância do evento lançado pela Câmara Municipal.

“Esse trabalho que está sendo realizado hoje aqui de conscientização, de reflexão sobre o tema, com a capacidade de prevenir, de evitar que novas violências ocorram é mito mais importante do que nós, não sei quanto anos depois que os fatos aconteceram, tentar aplicar uma punição para o agressor, é necessária também, mas às vezes a gente se depara com situações como uma audiência de ontem em que a vítima já havia  reatado o relacionamento e não tinha mais interesse nenhum em que houvesse aquela percepção, mas nós fomos obrigados pela lei a continuar aquele processo sem que ninguém esteja interessado nele”, disse o Promotor para enaltecer o trabalho de acompanhamento realizado pela assistência social do município.

LINDOMAR LEAL
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal